PARCEIROS NOSSOS

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domingo, 10 de março de 2019

A cultura vive! O Frevo pulsa! Garotinho realiza o sonho de conhecer Almir Rouche.



Em tempos de “paredões”, música “enlatada”, “quica-quicas” e “senta-sentas”, em uma terra onde muito se fala de cultura, mas pouco faz-se efetivamente, um acontecimento surpreendeu até os mais otimistas dos entusiastas do carnaval  tradicional.
O pequeno Enzo Freitas (4 anos), filho de Hallyson e Roberta, fez um pedido, no mínimo inusitado, aos seus pais: gostaria de conhecer Almir Rouche! Ao conhecer a programação do Carnaval dos Caiporas 2019, ficou muito animado em saber que seu ídolo estava presente na grade da programação na noite da segunda-feira dos festejos pesqueirenses. Daí então foi uma excitação só. Cada parente, colega ou professora com quem conversava, logo ia dizendo: “Sabia que Almir Rouche vem pra Pesqueira e que eu vou tirar uma foto com ele?”
No afã de realizar o desejo do infante, seus pais tentaram contato com os organizadores da festividade a fim de viabilizar esse encontro, porém as sucessivas tentativas não lograram êxito.
Enfim, no dia da apresentação, em contato com o amigo Geraldo, do blog “Pesqueira em foco”, que, apesar de não estar trabalhando na cobertura do show empenhou-se em auxiliar o pequeno Enzo, o sonho começou a realizar-se. Mais tarde, a Sr.ª Fátima Genú também conheceu a história e promoveu o encontro.
Na chegada ao local da apresentação, Almir Rouche encontrou seu fã mirim e esbanjou a simpatia peculiar de quem trabalha em prol da felicidade de seu público, recebendo Enzo e seus pais, posando para as fotos que o garoto tanto desejou e ainda convidando-o para assistir o espetáculo dos bastidores do palco junto aos familiares do artista. Enzo curtiu todo o evento, pulou, cantou e ainda foi convidado para adentrar ao palco onde foi abraçado pelo cantor e participou da apresentação.
Sonho realizado! Após o evento, Almir Rouche dirigiu-se mais uma vez ao menino e o parabenizou pelo seu gosto musical, relatando a felicidade de conhecer a admiração do pequeno fã.
A cultura sempre foi um bem passado de geração para geração. O caso em comento é uma prova que, mesmo em tempos difíceis, mesmo com o choque cultural e com a relativização dos valores, mesmo ainda com a organização de festejos culturais que não incluem nossas crianças na programação, as raízes da tradição ainda pulsam e pedem espaço para crescer, basta aos donos do “regador” dispensar a atenção necessária e regá-las com carinho.

Da redação com texto e fotos de Dr. Hallison





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